segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

SOP

Síndrome dos Ovários Policísticos

Uma em cada cinco mulheres apresenta sintomas ou sinais de ovários policísticos, ou SOP (em português), ou PCOS (em inglês).
Essa síndrome é caracterizada por sinais de hiperandrogenismo e/ou disfunção ovariana e/ou ovários policísticos ao ultrassom (ultrassonografia).




Ovário Policístico



                                                 Ovário Normal 




















Os critérios para o diagnóstico, de acordo com o Consenso Internacional de Rotterdam,  são no mínimo dois de três dos sintomas:
1.    Ovários policísticos ao ultrassom.
2.    Falta crônica de ovulação ou deficiência de ovulação.
3.    Sinais clínicos ou laboratoriais de hiperandrogenismo.

Portanto, apenas um ultrassom mostrando ovários policísticos não é suficiente para o diagnóstico dessa doença.


Fonte: Fertil Steril. 2004 Jan; 81(1): 19-25

INFERTILIDADE

O TERROR QUE NOS ASSOMBRA




O que é infertilidade?
Infertilidade é geralmente definida como não ser capaz de engravidar, apesar de tentar, por mais de um ano. Uma visão mais ampla da infertilidade inclui não ser capaz de levar uma gravidez e ter um bebê.

Gravidez é o resultado de uma cadeia de eventos. A mulher precisa liberar ovo de um dos ovários (ovulação). O ovo deve viajar através do tubo de falópio até o útero. O esperma do homem precisa juntar-se (fertilizar) ao ovo. O ovo fertilizado precisa então fixar no interior do útero. Ainda que isso pareça simples, na verdade há muitas coisas que podem acontecer para impedir que ocorra a gravidez.

Infertilidade é um problema da mulher?
É um mito que a infertilidade seja sempre um problema da mulher. Em torno de 1/3 dos casos de infertilidade são decorrentes de problemas com o homem e 1/3 devido a problemas com a mulher. Os outros casos são uma combinação de fatores no homem e na mulher ou causas desconhecidas.

O que causa a infertilidade masculina
A infertilidade masculina é geralmente causada por problemas na produção do esperma ou em conseguir que o esperma alcance o ovo. Problemas com esperma podem ser de nascença ou desenvolvidos mais tarde devido a doença ou lesão. Alguns homens não produzem esperma, ou produzem muito pouco. O estilo de vida pode influenciar a quantidade e qualidade do esperma. Álcool e drogas podem reduzir temporariamente a qualidade do esperma. Toxinas no ambiente, incluindo pesticidas, podem causar alguns casos de infertilidade masculina.

O que causa a infertilidade feminina
Problemas com a ovulação são a causa mais comum de infertilidade feminina. Sem a ovulação os ovos não estarão disponíveis para a fertilização. Sinais de problemas com a ovulação incluem ciclos menstruais irregulares ou falta de menstruação. Simples fatores de estilo de vida - incluindo estresse, dieta ou treinamento esportivo - podem afetar o equilíbrio hormonal da mulher. Mais raramente o desequilíbrio hormonal pode ser causado por condição médica grave, como o tumor na glândula pituitária que pode ocasionar problemas na ovulação.
Idade é um fator importante na infertilidade feminina. A capacidade do ovário produzir ovos declina com a idade, especialmente depois dos 35 anos. Em torno de 1/3 dos casais onde a mulher tem mais de 35 anos experimenta problemas de fertilidade. Quando a mulher atinge a menopausa ela não mais poderá produzir ovos ou ficar grávida.

Outros problemas também podem causar a infertilidade feminina. Se os tubos de falópio estão bloqueados o ovo não pode viajar até o útero. Tubos bloqueados podem ser resultado de doença inflamatória na pélvis, endometriose ou cirurgia de uma gravidez ectópica.

Como é o teste de infertilidade?
Se você está tentando ter um bebê e não consegue, pode desejar ajuda médica. Caso a mulher tenha mais de 35 anos, ou tenha outra razão para acreditar que possa ter problema de fertilidade, não precisa esperar um ano de tentativas de engravidar para procurar um médico. Uma avaliação médica pode determinar as razões para infertilidade conjugal. Geralmente esse processo começa com exames físicos e histórico médico e sexual do casal. Se não houver nenhum problema óbvio pode-se precisar fazer testes.

Para o homem, a testagem geralmente começa com testes do sêmen para verificar a quantidade, forma e mobilidade do esperma. Algumas vezes outros tipos de testes, como teste de hormônio, são feitos.

Para a mulher o primeiro passo da testagem é verificar se está ovulando todos os meses. Há várias formas de fazer isso. Por exemplo, ela pode acompanhar as mudanças na sua temperatura corporal pela manhã e a textura do seu muco cervical. Outro instrumento é o kit de teste caseiro de ovulação, o qual pode ser comprado em farmácias e drogarias.

A checagem da ovulação também pode ser feita em clínica médica usando testes de sangue para verificar os níveis hormonais ou teste de ultrasom para os ovários. Se a mulher estiver ovulando, será preciso fazer mais teste cujos mais comuns incluem:
·         Histerossalpingografia - Um raio-x dos tubos de falópio e útero depois deles terem sido injetados com pigmento. Mostra se os tubos estão abertos e a forma deles.
·         Laparoscopia - Um exame para detectar doença nos tubos e outros órgãos femininos. Um instrumento chamado laparoscópio é usado para ver dentro do abdome.

Qual é o tratamento para infertilidade?
Dependendo dos resultados dos testes, tratamentos diferentes podem ser sugeridos. Entre 85-90% dos casos de infertilidades são tratados com medicamentos ou cirurgia.

Vários medicamentos para fertilidade podem ser usados por mulheres com problemas de ovulação. É importante conversar com seu médico sobre o medicamento a ser utilizado. Você deve entender os benefícios e efeitos colaterais do medicamento. Dependendo do tipo e da dosagem do remédio para infertilidade, em alguns casos podem acontecer múltiplos nascimentos (como gêmeos).

Se necessária, cirurgia pode ser feita para reparar danos aos ovários, tubos de falópio ou útero. Algumas vezes o homem tem um problema de infertilidade que pode ser corrigido com cirurgia.

Contestados métodos de fertilização



Tanto a inseminação artificial como a administração de citrato de clomifeno não aumentam as possibilidades de concepção dos casais inférteis devido a causas desconhecidas, segundo estudos de cientistas britânicos publicados na revista British Medical Journal (BMJ).

A constatação foi feita por cientistas da University of Aberdeen (Escócia) e da University of Oxford (Inglaterra) ao analisarem 580 casais com diagnóstico de infertilidade há mais de dois anos, e cujos exames apresentavam funcionamento aparentemente normal da ovulação e das trompas de Falópio, na mulher, e esperma com mobilidade, no homem.

As 580 mulheres, escolhidas aleatoriamente, foram divididas em três grupos: 193 tentaram engravidar pelo método natural, 194 receberam terapêutica com citrato de clomifeno e as outras 193 foram submetidas a inseminação artificial. Nestes grupos, as idades, o índice de massa corporal, a duração da infertilidade e a concentração e mobilidade do esperma foram semelhantes.

Ao final do estudo nasceram 101 crianças, 32 (17 por cento) dos casais que utilizaram concepção natural, 26 (14 cento) decorrente do tratamento com citrato de clomifeno e 43 (23 por cento) das mulheres que foram submetidas a inseminação artificial.

Apesar de no grupo da inseminação artificial ter havido um maior número de gestações, os investigadores não consideram a diferença suficiente para justificar este tratamento médico.

No grupo do citrato de clomifeno houve um maior risco de gestação múltipla e entre 10 por cento a 20 por cento das mulheres sofreram dor abdominal, inflamação, dificuldade em respirar, náuseas ou dor de cabeça.

Os investigadores concluem que estes tratamentos não oferecem êxito superior, comparado ao da concepção natural.

PARA ME CONHECER!!!

Olá, meu nome é Giselle e tenho muita honra em tê-lo aqui visitando meu blog. Minha história é parecida com a de hum milhão de mulheres que sonham em ser mãe e que AINDA não alcançaram seu sonho.
Neste blog pretendo compartilhar informações, histórias, depoimentos, e até mesmo um pedido de socorro.
SEJAM BEM VINDOS e curtam este espaço.
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Bjão
Giselle Reis