quarta-feira, 16 de março de 2011

Ana, a mulher que orou!



“Levantou-se Ana [...] Ela, com amargura de alma, orou ao Senhor, chorou
muito.” (1Sm 1.9a-10.)

A Bíblia nos conta a história de uma mulher extraordinária, Ana. Ela viveu no período dos juízes. Uma época em que “não havia rei em Israel: cada um fazia o que achava mais reto” (Jz 21.25). Seu esposo chamava-se Elcana, homem da tribo de Efraim, filho caçula de José.
Ana e Elcana moravam nas regiões montanhosas de Efraim, em Ramatain-
Zofim.
Ele era amoroso e procurava sempre agradar sua amada esposa, quer com palavras de ânimo, quer por meio de atitudes de honra e confissões de seu amor sincero.
Entretanto, Ana tinha uma grande angústia em seu coração: ela era estéril. Nunca poderia gerar filhos. O passar dos anos ia consolidando sua tristeza. Sentia-se incapaz de corresponder ao amor de seu marido, dando-lhe um fruto desse amor: um filho; semente abençoada para perpetuar o nome da família e consagrar a união dos dois.
Além disso, a Escritura Sagrada relata que Ana tinha uma rival: Penina. Esta era a segunda esposa de Elcana e tinha filhos com ele. Talvez Elcana tenha se casado também com Penina exatamente por causa da esterilidade de Ana... E Penina irritava excessivamente a pobre e sensível Ana, porque esta possuía o amor do marido. “No dia em que Elcana oferecia o seu sacrifício, dava ele porções deste a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos e filhas. A Ana, porém, dava porção dupla, porque ele a amava, ainda mesmo que o Senhor a houvesse deixado estéril” (1Sm 1.4-5.)
Todos os anos, por ocasião das festas fixas do calendário judaico, Elcana subia com sua família a adorar ao Senhor, levando seus dízimos e sacrifícios de louvor e gratidão, alegrando-se na presença do seu Deus.
Mas Ana não conseguia se alegrar nas festas anuais por causa da irritação
de Penina, [...] “pelo que chorava e não comia.” (1Sm 1.7.)
Há muitas mulheres que têm o amor do marido, são honradas por eles, mas
não se sentem realizadas por causa de sua esterilidade.
Muitas até sentem-se culpadas por não gerarem filhos. A angústia do
coração faz adoecer fisicamente.
Outras mulheres experimentam lágrimas doídas, provocadas pela irritação constante da inveja declarada de quem está tão perto, no convívio diário. Irritação que soa como um gotejar contínuo que enlouquece e faz perder a alegria de desfrutar da vida. São situações de conflito que amarguram o coração e, então, não se consegue ver o sol, mas apenas as sombras dos problemas crônicos.
O que fazer? Ana nos dá a resposta: orar.
Orar com intensidade e firmeza. Orar com perseverança na direção da perfeita vontade de Deus. Arriscar pedir a realização do sonho de sua vida. Lançar sobre o coração de Deus toda a ansiedade do coração humano e esperar, com fé, o que vai acontecer...
Da mesma forma que Deus atendeu ao clamor de Ana e ela gerou a Samuel, Ele atenderá o que deseja o teu coração. Talvez sua dor seja semelhante a de Ana porém com uma razão diferente. Não importa o que seja, o importante é a quem você pede.

Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração. Salmos 37:4

Ana sabia que se encontrava em verdadeira batalha espiritual, no âmbito familiar e também nacional. Sua nação estava vivendo sob o mau procedimento dos filhos do sacerdote Eli, que deixavam as ovelhas de Israel desprotegidas diante dos inimigos.
E havia guerra também dentro da casa de Elcana, com Penina constantemente provocando Ana e “espetando-lhe a carne” com palavras maldosas. Ana então orou ao Senhor dos Exércitos. Ela creu num Deus que domina sobre todas as coisas. Ela creu que o Senhor ouve o clamor dos fracos, indefesos e angustiados...

As Escrituras nos garantem que Deus ouve as nossas orações. O Senhor deseja que lancemos sobre Ele toda a nossa ansiedade porque tem cuidado de nós. Creia no Senhor e Ele te atenderá.

A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o alegra. Provérbios 12:25

Que Deus abençoe sua semana.
Giselle Reis

terça-feira, 15 de março de 2011

O Amor expresso de outra forma!!!!




"Não habitou no meu ventre, mas mergulhou nas entranhas da minha alma... Não foi plasmada do meu sangue, mas alimenta-se do néctar dos meus sonhos... Não é fruto da minha hereditariedade, mas molda-se no valor do meu carácter... Se não nasceu de mim, certamente nasceu para mim."

Com carinho para as mães de coração, corpo e alma.

Parabéns pela sua decisão!!!

Gravidez Planejada

 

Vale a pena adiar o sonho de ser mãe?

Tornar-se mãe é o maior desejo de quase todas as mulheres. Esta sempre foi uma prioridade tanto que, há até bem pouco tempo, tinham uma vida de dedicação plena ao marido, aos filhos, à vida doméstica, enfim, somente à família. Hoje, as mulheres - principalmente as de classe média - têm outros objetivos e perspectivas como conquista de novos espaços, realização pessoal nos campos afetivo, profissional, social, financeiro e sexual.
Os métodos contraceptivos absolutamente confiáveis, atualmente, como a pílula anticoncepcional, já há quase quatro décadas vêm mudando radicalmente o comportamento sexual feminino, propiciando independência em termos de prevenção da gravidez não desejada, o que antes era possível somente com a participação efetiva do homem.
Com o domínio da concepção, as mulheres assumiram nova postura na sociedade, saindo do lar e entrando no mercado de trabalho. Assim, tornaram-se "independentes e emancipadas" sob os pontos de vista sexual e financeiro, mudando suas prioridades quando comparamos as mulheres do final do século passado e início do século 21 com as de gerações anteriores, cujo horizonte restringia-se, na maioria das vezes, a casar e ter filhos, mal saídas da adolescência.
Esta nova postura não significa que as mulheres não queiram mais casar nem ter filhos, mas sim que essa decisão vem sendo postergada pelos mais variados motivos, dentre os quais se destacam a prioridade pela formação profissional e acadêmica, viagens e independência financeira, dentre outros.
Se por um lado esses motivos são absolutamente compreensíveis, por outro, os estudos mostram que as chances de gestação diminuem com a idade, em decorrência de problemas ginecológicos inúmeros, como cistos, miomas, infecções e endometriose, além de fatores decorrentes da própria idade, pois os óvulos perdem a capacidade de gerar bons embriões, com o tempo. Evidentemente que, cada mulher, com seu livre arbítrio, tem sua razão individual para adiar a gravidez, mas é preciso levar em conta as complicações decorrentes do tempo.
O aprimoramento das técnicas de reprodução assistida e a introdução de novos e modernos tratamentos podem transmitir a falsa sensação de que a infertilidade conjugal é um problema de fácil solução. Nesse aspecto, entretanto, ainda é melhor prevenir do que remediar, uma vez que os tratamentos podem ser longos, caros e, por vezes, mal sucedidos.
A idade ideal para se ter um filho, de maneira a garantir que a gestação ocorra com mais facilidade e maiores chances de sucesso é no final da adolescência, mas isto nem sempre é o ideal ou o possível. No entanto, para garantir que a gestação ocorra com mais facilidade e maiores chances de sucesso o ideal é não ultrapassar os 35 anos de idade. Para isso, é necessário planejamento.
Se o casal tem como objetivo constituir família com filhos, deve-se priorizar este projeto a fim de evitar problemas futuros e não deixá-lo por último, depois da carreira e da viagem para a Europa, por exemplo. A opção por atrasar a chegada do bebê pode ser irreversível, mas a carreira e a viagem com certeza não o são.
Acompanhamos, com certa preocupação, a divulgação de verdadeiros "milagres", como a possibilidade real e imediata de congelar óvulos hoje e conseguir a gestação com facilidade daqui a alguns anos, sem, no entanto, deixar claro as reais taxas de gravidez obtidas por esse método.
Esses e outros aspectos devem ser objeto de avaliação por parte da mulher que pretende constituir família. Nesse sentido, torna-se fundamental que ela procure ter orientações claras e precisas de seu ginecologista, especialmente quando tiver que decidir prioridades em suas vidas, entre elas a de quando ser mãe. Vale lembrar que a mesma ciência que contribuiu de modo fundamental e eficaz no controle da fertilidade ainda não oferece as mesmas chances no tratamento da infertilidade.
Dr. Newton Eduardo Busso
Ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana e um dos diretores do Projeto Beta - Medicina Reprodutiva com Responsabilidade Social

Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/planej/vale_a_pena_adiar_o_sonho_de_ser_mae.htm

quinta-feira, 3 de março de 2011

Endometriose

Cólicas fortes que pioram a cada mês, aumento do fluxo menstrual, dores abdominais mesmo fora da época da menstruação e dor durante a relação sexual são importantes sintomas de uma doença que acomete cerca de 15% das mulheres em idade reprodutiva no mundo: a endometriose.


Quando não ocorre a fecundação, o endométrio é eliminado através da menstruação. No entanto, durante esse processo, algumas de suas células podem migrar e cair na cavidade abdominal, provocando uma reação inflamatória que caracteriza a endometriose. Essa inflamação pode atingir também outros órgãos além do útero, como o intestino e a bexiga. Nesses casos os sintomas mais comuns são dor e sangramento na evacuação e na urina.

Conforme explica a doutora em ginecologia pela Faculdade de Medicina da USP e diretora do Centro de Endometriose São Paulo, Rosa Maria Neme, as evidências indicam que a endometriose esteja ligada a questões genéticas e a um distúrbio no sistema imunológico do organismo, que não consegue frear o aparecimento da doença. E como se trata de uma enfermidade progressiva, os sintomas se agravam com o tempo, podendo chegar a desconfortos extremos como dor incapacitante e, inclusive, infertilidade.  



"Cerca 40% das mulheres com endometriose apresentam dificuldade em engravidar. Por isso, o importante é descobrir cedo. Uma boa investigação clínica, através do exame de toque, consegue identificar as primeiras evidências da doença. Existindo suspeitas, o diagnóstico pode ser confirmado com exames de imagem - ressonância magnética e ultrassonografia", esclarece a especialista. A boa notícia é que, segundo Neme, na grande maioria das vezes, a infertilidade é revertida com tratamentos específicos. "Na pior hipótese, a mulher é submetida a um tratamento de fertilização in vitro que apresenta altas taxas de sucesso", tranquiliza.

Do diagnóstico ao tratamento
Quando a endometriose é diagnosticada em estágios iniciais, o tratamento mais comumente utilizado é medicamentoso, à base de anticoncepcionais combinados com baixas doses de hormônio ou, ainda, somente à base de progesterona. Esses medicamentos atuam diminuindo a ação do estrógeno e, dessa maneira, ajudam a controlar a progressão da doença. 


"Os medicamentos são usados nos casos mais leves e também no pós-operatório, a fim de evitar que a doença retorne. Mas, para grande parte das mulheres com endometriose, o tratamento é cirúrgico, via laparoscopia", afirma Neme. Segundo ela, o avanço da tecnologia robótica também traz boas perspectivas para o tratamento da endometriose, pois permite a realização da cirurgia com melhor precisão de imagem, visão mais definida do campo operatório e melhor recuperação da paciente.

Mas, além da atenção médica, quem tem endometriose pode (e deve) ajudar no tratamento, mantendo um estilo de vida saudável que inclui a prática regular de exercícios físicos aeróbicos e uma alimentação adequada. Aliadas ao tratamento preciso e ao diagnóstico precoce, são poderosas ferramentas para o controle desta doença que ainda intriga médicos e cientistas.  


Fique atenta!!!!!!

Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/12675-Saiba-o-que-e-e-como-tratar-a-endometriose.htm

quarta-feira, 2 de março de 2011

Dieta da Fertilidade

Dez atitudes que ajudam a engravidar

1. Corte a gordura trans
Ingerir 2% de calorias desse tipo de gordura eleva em mais de 100% os riscos de infertilidade. Ao comprar produtos industrializados, escolha aqueles que levam o selo “livre de trans”. O mercado está trocando essa gordura por óleo de palma ou adotando a interesterificação (processo que não origina a gordura trans).

2. Diga sim às gorduras ricas em ômega 3 e 6
Consuma azeite, óleo de canola, salmão, sardinha, linhaça e amêndoa. Segundo o médico Dirceu Mendes Pereira, essas gorduras tornam a membrana que envolve o óvulo mais fluida. Isso facilita a penetração do espermatozóide e a saída do embrião, que vai se implantar no útero.

3. Adote carboidratos complexos
Troque tudo o que é feito com farinha branca (pão, macarrão, biscoito) pela versão integral, os carboidratos complexos. Segundo o estudo, as mulheres que ingeriam poucos grãos integrais e se deliciavam com arroz branco, batatas e doces (carboidratos simples) tinham 55% mais probabilidade de apresentar a síndrome do ovário policístico, que leva à ovulação irregular.

4. Bote fé no ácido fólico
Rico em proteínas e, por isso, um promotor da renovação celular, o ácido fólico é importante desde a fecundação até o fim da gestação, pois ajuda na formação do sistema nervoso do feto. Ele ainda é eficaz na manutenção da gravidez, principalmente nos três primeiros meses, quando o risco de aborto natural é maior. Coma soja, fígado, vegetais verde-escuros (espinafre, agrião) e levedo de cerveja. E fale com seu médico sobre a necessidade de suplementação.

5. Beba leite integral
Troque o desnatado ou semidesnatado pelo integral e, duas vezes por semana, tome 1/2 xícara de sorvete (sem gordura trans). “Pela pesquisa, as mulheres que bebiam leite integral todos os dias tinham 70% menos risco de ter problemas de infertilidade do que as que raramente tomavam a bebida”, diz Jorge Chavarro.

6. Consuma ferro A carência do mineral pode dificultar a ovulação. Reforce a dose investindo em alimentos como couve, beterraba e açaí. Converse com seu médico sobre a necessidade da suplementação de ferro. “O estudo mostrou que a suplementação com pelo menos 40 miligramas de ferro reduzia em 40% a possibilidade de a mulher apresentar problemas de infertilidade”, informa Chavarro

7. Tome muito líquido
A hidratação é essencial para todas as reações químicas do corpo, inclusive a fecundação. Tome cerca de 3 litros de água por dia. Mas modere o consumo de café e chá, ricos em cafeína – em média duas xícaras por dia. Álcool, só ocasionalmente, como uma taça de vinho uma vez por semana. Já os refrigerantes devem ser cortados, pois contêm muito açúcar.

8. Controle o peso
Segundo pesquisa feita pela ginecologista Daniella Curi no Hospital das Clínicas de São Paulo, após perderem 3% do peso, 60% das mulheres com sobrepeso apresentaram ciclos ovulatórios normais. “Ter um índice de massa corpórea (IMC) entre 21 e 25 indica boa fertilidade. Mais ou menos do que isso pode afetar a ovulação”, diz Vânia Assaly.

9. Diminua o consumo de carne vermelha
Substituir a proteína animal pela vegetal melhora a ovulação. O estudo americano mostrou que a infertilidade ovulatória era 39% maior em mulheres que consumiam mais proteína animal. Isso não significa abolir a carne do prato, mas reduzir a ingestão para duas vezes por semana e escolher outras fontes de proteína, como peixe, soja e feijão.

10. Adapte o cardápio
Pequenas alterações no cardápio típico brasileiro também podem aumentar a fertilidade. “Troque o arroz branco pelo integral, reforce a dose de feijão para substituir o valor protéico da carne e adicione à saladas duas nozes ou três castanhas, ricas em óleos do bem”, sugere o médico Jorge Chavarro.


Essa dieta foi criada pelo pesquisador da Harvard School of Public Health, dr. Chavarro, nos Estados Unidos e procura substituir os alimentos de forma saudável sempre buscando o equilibrio.
É interessante que no meio de arroz tantos produtos integrais, fibras, diminuição de carne e etc tem o sorvete!!! Palavras dele:
.. em nossa pesquisa, houve uma relação direta entre a ingestão de leite integral e laticínios e a diminuição dos fatores de risco para a fertilidade. No caso do sorvete, ele aparece sim mas sempre em porções moderadas – no máximo ½ xícara de chá duas vezes por semana -- bem menos do que é servido em restaurantes. Também consideramos importante salientar que a reintrodução do leite e laticínios integrais deve ser feita temporariamente, por alguns meses, enquanto tenta engravidar. Assim que o objetivo for alcançado, voltar a consumir a versão desnatada ou sem gordura é o mais sensato a fazer.
 
Bora tomar sorvetinho!!!!!!! kkkk
 

Tratamento natural para engravidar

Tratamentos naturais podem ajudar a melhorar a saúde reprodutiva e combater a infertilidade?

Fatores como os maus hábitos, má alimentação, exercícios em excesso, obesidade ou mulheres com baixo peso podem prejudicar a fertilidade dos casais. A vida moderna contribui para que as pessoas precisem recorrer à ajuda médica para ter um filho, e isso é triste.

Terapias complementares, como acupuntura, yoga, aromaterapia, florais, entre outros, também são eficientes formas de combater a infertilidade, mas as terapias complementares não devem substituir a medicina convencional e sim serem usadas como um auxílio às técnicas existentes, podendo incrementar as chances de sucesso, principalmente em pacientes jovens com diagnóstico de infertilidade inexplicável ou em casais que fizeram tratamentos sem resultados.

A constatação de que a infertilidade pode ser prevenida com a filosofia da qualidade de vida, que ganha força atualmente. No livro “Fertilidade Natural”, por exemplo, há dois capítulos dedicados ao assunto, um deles ressalta a importância da alimentação saudável para a fertilidade humana, inclusive mostrando alimentos não recomendados para a concepção. Outro capítulo mostra como os maus hábitos, como o álcool, o cigarro e as drogas podem comprometer drasticamente a saúde reprodutiva de homens e mulheres.

É normal que, antes mesmo de começar o tratamento, o casal passe por muitas situações estressantes, que podem, inclusive, abalar a relação. Então, é muito importante que os dois entendam e saibam como enfrentar as diversas emoções contraditórias que vão aparecer neste período.
O livro “Fertilidade Natural" está disponível em versão digital no site http://www.fertilidadenatural.com.br/.

Fonte: http://www.gestantes.net/tratamento-natural-para-engravidar

Gêmeos

Drauzio A gestação gemelar pode apresentar mais problemas do que a gestação de um só bebê. Que tipo de medidas devem adotar o obstetra que acompanha o caso e a mãe que está gestando dois bebês?

Maria de Lourdes Brizot – Nesse sentido, cuidados, preocupações e alegrias são proporcionais ao número de bebês. Como conseqüência, os cuidados com a gestante que vai ter gêmeos têm de ser maiores, porque as modificações em seu organismo são diferentes do que as que ocorrem numa gestação única.
Na gestação gemelar, o volume do útero e do sangue aumenta quase o dobro e, em termos de nutrição, as necessidades serão muito maiores. Além disso, a grávida de gêmeos corre maior risco de apresentar hipertensão, diabetes e parto prematuro. Conseqüentemente, as visitas ao obstetra assim como os exames ultra-sonográficos precisam ser mais freqüentes.
No que se refere ao feto, como já dissemos, as complicações estão mais relacionadas ao número de placentas. Gêmeos idênticos com uma única placenta são mais vulneráveis do que os que possuem placentas independentes e do que os não-idênticos.

DrauzioHá maior risco de malformação congênita em gravidez gemelar?

Maria de Lourdes Brizot – Não é que isoladamente cada feto corra maior risco. A gestação em si é que pode apresentar algum tipo de problema, porque na verdade são dois fetos que se desenvolvem no mesmo momento.

Drauzio Isso indica avaliações mais freqüentes das condições fetais?

Maria de Lourdes Brizot – Tudo o que se faz na gestação única, faz-se também na gestação de gêmeos. O exame de translucência nucal, por exemplo, é importante tanto nas únicas quanto nas múltiplas. A grávida de gêmeos, porém, faz mais ultra-sons para averiguar o crescimento dos fetos, a quantidade de líquido e as condições em que se encontra cada um deles, porque do bem-estar de um pode depender o bem-estar do outro.

Drauzio Qual a rotina dos exames de ultra-som na gravidez de gêmeos?

Maria de Loudes Brizot - Sempre se costuma pedir um ultra-som por volta da sétima ou oitava semana para firmar o diagnóstico de gêmeos. Depois, na 12ª semana, é feito o de translucência nucal, que revela também quantas placentas existem. A seguir, os exames de ultra-som são repetidos mais ou menos uma vez por mês para quem tem duas placentas e, eventualmente, num intervalo menor de tempo quando a placenta é só uma.

Dra. Maria de Lourdes Brizot é médica, responsável pelo Ambulatório de Gestações Gemelares do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

Fonte: http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/2094/gemeos/pagina6/cuidados-com-a-gestacao-gemelar

terça-feira, 1 de março de 2011

UM SONHO!!!!


Desde que me entendo por gente meu maior sonho era o de ser mãe. Brincadeiras como as de bonecas eram as minhas preferidas. Inúmeras vezes fui surpreendida pela minha mãe a imitando. Ela diz que era até engraçado, até as falas eram as mesmas..kkk
O tempo foi passando, tive alguns namoricos, mas nada que me levasse há um futuro casamento.
Após o último namorado que tive sério, achando que com este me casaria, fiquei um tempo sozinha. Achava que meu sonho de construir uma família estaria mais longe do que imaginava.
Um dia, pedindo muito ao Senhor que me abençoasse com um homem que fosse direto do coração D'Ele, fui atendida. Meu esposo veio do jeitinho que pedi ao Senhor, com todas as características e até manias que eu queria.
Tivemos um namoro um tanto complicado, não era muito aceita pela família dele e nem ele pela minha. Lutamos pois acreditávamos que Deus tinha (e tem) o melhor para nós.
Depois de 2 anos de namoro nos casamos, foi o casamento dos meus sonhos. Ao ar livre como eu sonhei, com as flores que eu imaginei e as pessoas que eu queria que estivessem presentes...foi bom d+++++!!!!!!!!!!
Comecei a fazer faculdade depois de uns dois anos de casada e até então, tinha medo de engravidar pois, achava que não daríamos conta de tantas despesas, uma vez que ainda não tínhamos nossa casa.
Após 2 anos, eu tinha uns sintomas que me levavam a crer que estivesse grávida, mas, foram muitos alarmes falsos.
Quando terminei a faculdade resolvemos parar com o remédio para que nosso bebê chegasse logo, foram mais dois anos de tentativas, exames, consultas, avaliações de muitos médicos de várias especialidades e NADA!!!
Hoje, ainda espero (quase não tão paciente como antes) a chegada do meu bebê. Faço tratamentos, ouço e leio muitos depoimentos que me fazem ter mais esperança, mas, o que me alegra sobretudo é saber que Deus está no controle.
Se você me perguntar: - Mas você não fica anciosa? Ô se fico!!! E a cada dia mais!!!!

Mas creio em um Deus que pode todas as coisas, que faz da estéril mãe de filhos e certamente, no meu caso que é bem mais simples que isso, ELE TAMBÉM FARÁ UM MILAGRE!!!!

Não vai demorar muito e estarei aqui novamente compartilhando do grande milagre que Deus fez em mim, e Ele pode fazer em você tmbm!!! Seu problema, sua dificuldade pode ser diferente da minha, mas Deus com certeza é o mesmo, e se Ele te prometeu, assim como prometeu a mim, ELE FARÁ....creia e o Senhor vai te honrar...

Giselle Reis