Dez atitudes que ajudam a engravidar
1. Corte a gordura trans
Ingerir 2% de calorias desse tipo de gordura eleva em mais de 100% os riscos de infertilidade. Ao comprar produtos industrializados, escolha aqueles que levam o selo “livre de trans”. O mercado está trocando essa gordura por óleo de palma ou adotando a interesterificação (processo que não origina a gordura trans).
2. Diga sim às gorduras ricas em ômega 3 e 6
Consuma azeite, óleo de canola, salmão, sardinha, linhaça e amêndoa. Segundo o médico Dirceu Mendes Pereira, essas gorduras tornam a membrana que envolve o óvulo mais fluida. Isso facilita a penetração do espermatozóide e a saída do embrião, que vai se implantar no útero.
3. Adote carboidratos complexos
Troque tudo o que é feito com farinha branca (pão, macarrão, biscoito) pela versão integral, os carboidratos complexos. Segundo o estudo, as mulheres que ingeriam poucos grãos integrais e se deliciavam com arroz branco, batatas e doces (carboidratos simples) tinham 55% mais probabilidade de apresentar a síndrome do ovário policístico, que leva à ovulação irregular.
4. Bote fé no ácido fólico
Rico em proteínas e, por isso, um promotor da renovação celular, o ácido fólico é importante desde a fecundação até o fim da gestação, pois ajuda na formação do sistema nervoso do feto. Ele ainda é eficaz na manutenção da gravidez, principalmente nos três primeiros meses, quando o risco de aborto natural é maior. Coma soja, fígado, vegetais verde-escuros (espinafre, agrião) e levedo de cerveja. E fale com seu médico sobre a necessidade de suplementação.
5. Beba leite integral
Troque o desnatado ou semidesnatado pelo integral e, duas vezes por semana, tome 1/2 xícara de sorvete (sem gordura trans). “Pela pesquisa, as mulheres que bebiam leite integral todos os dias tinham 70% menos risco de ter problemas de infertilidade do que as que raramente tomavam a bebida”, diz Jorge Chavarro.
6. Consuma ferro A carência do mineral pode dificultar a ovulação. Reforce a dose investindo em alimentos como couve, beterraba e açaí. Converse com seu médico sobre a necessidade da suplementação de ferro. “O estudo mostrou que a suplementação com pelo menos 40 miligramas de ferro reduzia em 40% a possibilidade de a mulher apresentar problemas de infertilidade”, informa Chavarro
7. Tome muito líquido
A hidratação é essencial para todas as reações químicas do corpo, inclusive a fecundação. Tome cerca de 3 litros de água por dia. Mas modere o consumo de café e chá, ricos em cafeína – em média duas xícaras por dia. Álcool, só ocasionalmente, como uma taça de vinho uma vez por semana. Já os refrigerantes devem ser cortados, pois contêm muito açúcar.
8. Controle o peso
Segundo pesquisa feita pela ginecologista Daniella Curi no Hospital das Clínicas de São Paulo, após perderem 3% do peso, 60% das mulheres com sobrepeso apresentaram ciclos ovulatórios normais. “Ter um índice de massa corpórea (IMC) entre 21 e 25 indica boa fertilidade. Mais ou menos do que isso pode afetar a ovulação”, diz Vânia Assaly.
9. Diminua o consumo de carne vermelha
Substituir a proteína animal pela vegetal melhora a ovulação. O estudo americano mostrou que a infertilidade ovulatória era 39% maior em mulheres que consumiam mais proteína animal. Isso não significa abolir a carne do prato, mas reduzir a ingestão para duas vezes por semana e escolher outras fontes de proteína, como peixe, soja e feijão.
10. Adapte o cardápio
Pequenas alterações no cardápio típico brasileiro também podem aumentar a fertilidade. “Troque o arroz branco pelo integral, reforce a dose de feijão para substituir o valor protéico da carne e adicione à saladas duas nozes ou três castanhas, ricas em óleos do bem”, sugere o médico Jorge Chavarro.
Essa dieta foi criada pelo pesquisador da Harvard School of Public Health, dr. Chavarro, nos Estados Unidos e procura substituir os alimentos de forma saudável sempre buscando o equilibrio.
É interessante que no meio de arroz tantos produtos integrais, fibras, diminuição de carne e etc tem o sorvete!!! Palavras dele:
.. em nossa pesquisa, houve uma relação direta entre a ingestão de leite integral e laticínios e a diminuição dos fatores de risco para a fertilidade. No caso do sorvete, ele aparece sim mas sempre em porções moderadas – no máximo ½ xícara de chá duas vezes por semana -- bem menos do que é servido em restaurantes. Também consideramos importante salientar que a reintrodução do leite e laticínios integrais deve ser feita temporariamente, por alguns meses, enquanto tenta engravidar. Assim que o objetivo for alcançado, voltar a consumir a versão desnatada ou sem gordura é o mais sensato a fazer.
Bora tomar sorvetinho!!!!!!! kkkk